terça-feira, 27 de outubro de 2009

Aurora Boreal




Luzes estranhas, aurora boreal
Nesse caminho que sigo descalça
Eu a vejo bem perto de mim
A solidão da mata virgem no amanhecer
Quebrada pelo gorjeio dos pássaros
Saindo de seus ninhos
Um breve assovio eu escuto
Minha pele fica eriçada de pavor
Não estou só...
Não pensei encontrar alguém
A essas horas do dia
Que assim como eu a vagar
Como alma perdida
Na mata ainda semi adormecida
Mas você apareceu do nada
Seus olhos traziam o frescor
De muitas madrugadas
E na sua pele morena
O sereno que caia...
Ficamos frente a frente
Não sei quem estava mais perplexo
Mas você estava ali...
Deitei-me em seus braços
E voltei a dormir

Anna Karenina

Nenhum comentário:

Postar um comentário