quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Eis a pergunta sem resposta...



Eu senti...
Você sentiu?
Quantos alem de mim?
Talvez poucos...
Talvez muitos...
Nega- me o desconhecido conhecer
Somente o poeta pode entender
Somente o poeta...
Pode dizer o que sinto agora...
Medo da escuridão...
Que aflora agora da imensidão do mar
Mar de almas...
Mar agitado de seres aflitos
Procurando a solução
Mar humano... Sofrido
De grande concentração
De vozes desesperadas
Mar de multidão...
Todos diferentes em suas classes sociais
Crenças e rituais
Raças e realezas
Todos a procura da resposta que é a mesma
O segredo que para muitos
Já è descrito...
Mas que ainda esta prescrito
No silencio e na ignorância
O nosso segredo...
O meu
O teu
O de todos nos...
Criaturas baixando ao pó
Talvez hoje
Talvez amanhã
Ou num futuro remoto
Todos atrás...
De um só segredo
De uma só resposta
Daquela que ninguém tem
Mesmo que seja
O maior dos sábios
Aquela temerosa e incontida pergunta
Que cala ao amanhecer
E renasce ao anoitecer...
Aquela que não tem como se esconder
Levamos aonde vamos.
Não importa o quanto vivamos
De onde viemos?
? E para onde iremos nós?
Eis a pergunta sem resposta.....



Anna Karenina

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