segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sou fantasma da solidão




Sou fantasma da solidão
Pereço no abstrato
Não tenho nome
Nem cor nem forma
Sou como o balanço do vento na palmeira da praia
As ondas do oceano me carregam na maré
Sou simples e belo filho de Adônis
Percebi minha fúria ao sentir a lua nova
Sou solidão que maltrata
Enverga a haste sem quebra La
Sou um conto de fadas
Sou bicho do mato
Sou lendas que vem
Do nascente
Dirijo-me ao poente
Onde passo fica frio porque sou solidão
Não me perguntem ...
Porque...
solidão não tem coração

Anna Karenina

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