segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Flores de laranjeira




Existindo sempre firme
Atè quando só Deus sabe
Trago o amargo da vida e a dor da saudade
Levo o encanto do pranto derramado em horas tristes
Harmonia do meu eu, que procura o sentir
O existir
O não ter
O haver
E o bem querer
São verbos que deciframos em rosários dos aflitos
São vozes de almas cândidas, são miragens do infinito
Flores de laranjeira perfumando a noite calma
Descansar do sol ardente esperando a luz da lua
Derramar lágrimas carentes que deságuam da minha alma


Anna Karenina

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