segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

minha terra



Tapete de gramíneas
sentada a beira da estrada
Um velho pé de carvalho
Existo mas não insisto
se vivo por existir
ou se porque eu respiro
Exalo o perfume de acácia
que o vento soprou no ar
Bebo as gotas do orvalho
que caem das folhas agitadas
Meu berço meu rincão querido
Se podes me permitir
Um dia descansar nas terras
,as mesmas onde nasci
Soslaio eu olho assombrada
o que restou do sertão

A poeira e os galhos encurvados
dos aicòs e do manjericão
Oh Deus seu morrer nessa terra
Serei feliz e serena
Aqui onde chorei primeiro
Aqui onde andei pequena
Teu brilho tece o ouro
em cordas ,das selas e das vaquejadas
Oh minha terra querida
Oh minha amada Pintadas



Anna Karenina

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