domingo, 31 de janeiro de 2010

ai tem coisa...



 Acho que  MUITOS PAÍSES  não estariam de olho no Haiti
tentando manter a paz, e atè sacrificando seus soldados
se não tivesse algo, de muito precioso, debaixo do solo haitiano
nenhum governante, faz nada a troco de nada
ai tem coisa...


anna karenina

sábado, 30 de janeiro de 2010

O PROTESTO DO GATO DOMINIQUE...CASO VERÌDICO


FOTO DE DOMINIQUE

Bons dias humanos... Meu nome è Dominique
Sou um gato... Sim, pertenço a raça felina persa
Tenho muito orgulho do que sou... Tenho assim
Meu vasto pelo branco e cinza e meus olhos amarelo ouro
Ontem cheguei do hospital...
Fiquei dois dias internado por causa da fúria de alguns humanos
Ainda estou muito enfraquecido, mas tentando viver
Nas minhas andanças noturnas, coisa que minha mamãe ANNA
Sempre me reclama, fica aflita quando saio...
Mas fazer o que?Ela tem de entender
É a minha natureza felina
Sim meus amigos e voltando ao que interessa
Devo ter comido veneno...

Veneno que o ser humano põem... Não todos é claro
Porque quem faz isso devia se chamar fera humana
Que me perdoem as feras da comparação
Nessa noite alguns de nòs morreram mas eu sobrevivi
Como já disse fui internado as pressas muito mal
Mas estou aqui pra fazer o meu dolorido protesto
Quando da criação do mundo
Nascemos primeiro que o homem
Mas quando o homem foi criado
Foi ele quem nos deu nome e a tarefa de nos amar cuidar e defender
Somos animais domésticos... Vocês sabem
Um grande sábio da antiguidade deixou escrito
O homem sábio zela pela alma do animal doméstico
Mas não é isso que esta acontecendo
Estão nos destruindo ou comendo feito churrasquinho
Èca... Que horror... Povo mais imundo
Os que fazem isso...
Somos animais domésticos não de abate
Colocam veneno em forma de comida
Pra nos matar com a desculpa que é pra exterminar ratos
Pura mentira... Se quisessem acabar com os ratos
Era só ter alguns de nos em suas casas
E daríamos conta da limpeza
Outros mais cínicos
Descaradamente admitem nossa matança
Alegando que fazemos nossas necessidades em seus quintais
Mas somos animas mais limpos que os seres humanos
Enterramos nossos dejetos e nos lavamos com a saliva
Pior são esses cretinos que sujam as ruas jogando lixo
Que emtopem os bueiros e causam inundações
Matando atè os da raça deles... Os humanos
Com seus inúmeros escapamento de carros
Aerossol, inseticidas, venenos
Estão destruindo o planeta
Mas nos os gatos não...
...limpamos nossas sujeiras
Somos atè cheirosos, mesmo sem tomar vários banhos por dia
Como fazem os humanos pra se livrarem de seu fedor insuportável
E ainda banham- se de frascos de perfumes e outras especiarias
Coisas que não precisamos
Somos mais limpos que vocês que nos matam
Outros dizem que subimos nos telhados, destruímos telhas
Talvez num namoro mais quente possa até isso acontecer
Mas e as destruições causadas pelo homem...?
Guerras, destruição do meio ambiente...
Crimes violentos, roubos, assaltos e seqüestros
Contra sua própria espécie
Estupros...
Já viram falar de um gato estuprar alguém?
O ser humano envergonha sua própria raça
Onde há falsidade, ambição, cobiça
Inveja, mentira e dissimulação
Nós os gatos somos solitários as vezes até depressivos
Não vivemos em bandos tramando coisas erradas e calamitosas
Como fazem alguns humanos, não precisamos ser violentos contra ninguém
Às vezes nos irritamos, mas sem nada de destruição
Temos nosso agasalho pra regular nossas temperaturas, dado pelo Criador
Comemos o que nos dá pra aquele dia
Não acumulamos riquezas, não precisamos delas
Enquanto o ser humano tem de ralar, pra ser bem visto em suas sociedades
Somos livres como todos e animais
Infelizmente os escravos do sistema são vocês
Os errados são vocês
E vocês nos matam, porque acham bonitinho
Ninguém vai pra cadeia
Nem paga multa
Quando nos batem, matam ou apedrejam
Pra nos não há justiça
Mas há a justiça divina
Quem nos maltrata a nos animais
Ao Deus Jeová tem de prestar contas
Fica aqui o alerta
Se eu sobreviver
Pois estou ainda muito fraco
Escrevo alguns poemas do reino dos gatos para vocês
Um ronronar e uma lambidinha em vossas mãos
Como um beijo de gato...
Rezem pela minha recuperação

DOMINIQUE



ANNA KARENINA

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

a musa


A glória do vencedor
A tristeza do perdedor
Quantas batalhas cessam
Quantas lutas não começam
Livre a paz voa solta
Presa sai de seu cativeiro
Levanta a poeira na estrada
E corre pra mata fechada
Esconde se atrás das mancambiras
Leva o vento nos orvalhados galhos da ira
Cessa a tempestade da noitinha
Reza Ave Maria à tardinha
Escurece-se do outro lado da lua
Cai no balanço do mar toda nua
Não é gente...
Não é alma penada, nada tem explicação
Brinca nos vales da morte
Levanta da rotina da sorte
Aparece com a viração
Cola no coração...
Atormenta a consciência dos malvados
Cola vasos despedaçados
Livra o prisioneiro de grande agonia
Apresenta-se em versos disformes
Diferentes com rima, sem rima desatina
Espalha-se na ventania
Diz a todos que se chama poesia


Anna Karenina

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

cavalos brancos do ar



Um silencio que mortifica
Uma voz rouca que grita
Desesperada ao luar
Estrelas pingos do céu
Não viram o fogaréu
Dos cavalos brancos do ar
Lei das contas e desmedidas
Formam falência da vida
Da ilusão e do agouro
Agora minha alma pesa
Cansada da vida enverga
A procura de um renovo


anna k

vilã



Nas intrigas de meus pensamentos
Coisas que já despistei
Com tudo já me acostumei
Silêncio eu guardo do fardo
Que na infância acumulou
Sou à flor do trigo madura
Que em campos alheios ficou
Em eras de ouro vivi
Nas terras de um rei guerreiro
Vestida de fino cetim
Dancei a valsa do outono
Conheci o amor verdadeiro
Eu sigo agora a estrada
 De uma pobre tecelã
Antes a heroína
Agora sou a vilã


Anna karenina

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

a rosa amarela



Aquela rosa amarela
Que deixei na tua janela
Só restam agora os espinhos
Murchou no calor do sol
Morreu assim antes da hora
Mas deixou a esperança
De um dia mesmo a distancia
Abrir de novo o teu coração
Pra receber o amor
O encanto e o carinho
As flores que te darei
Outras rosas amarelas
Que pintei numa aquarela
Essas nunca morrerão


Anna Karenina

a velhice




Agora depois de anos
Onde o contentamento
Fez presença em minha vida
Agora depois de anos
Faz a sua despedida
A juventude termina
No pé da porta aberta
Por onde a velhice passa
Fazendo o seu alerta
Você agora è limitado
Pra expiar os seus pecados
A beleza evapora
Como chuvas de verão
À vontade de viver
Continua mas sem cor
Nesse tempo se perde
Até o direito ao amor


Anna Karenina

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

o baile das rosas



Rosas
dos tempos
Rosas
dos ventos
Rosas
da água
e da felicidade
Rosas
do amor
Rosas
selvagens
E dos jardins...
Da antiguidade
Todas são rosas
de raro esplendor
Espinhos apontados
em dedos afiados
Rosas
cruéis
rosas fiéis
Rosas
da areia,
do matagal
rosas do chão
Rosas
encantadas,
rosas da rua da ilusão
São rosa livres...
No espaço
e no tempo
Vestidas de seda
com encantamento
destilam beleza e emoção.............
.................................
.............Dançam
a dança
da paz
e do amor
Rosas
assim
vão desfilando
Nas passarelas
de mil
corações


anna karenina

lua



Lua, linda, encantada
Meio fria e azulada
Cintilando no infinito
Lua tu és mulher bela
Nessa estranha aquarela
Obra do criador
Aquece a vida das estrelas
Com teu brilho prateado
Mas nada aquece do frio
Pois não és fonte de calor
Nem mesmo do teu amor
Nem mesmo no verão   
 Porque o sol tão gentil
Vem logo te dar a Mão


Anna karenina

tempestade



Vidas que se encontram
Voltam a se perder
Luzes que se apagam
Ânsia de viver
Sussurros ao luar
Mais que um dueto
Vidas entrelaçadas
Cantam um soneto   
Quando caem na chuva
Sortilégio de amor
Sacrilégio, encantamento
Ondas de calor
Águas do sertão
Olhos de furacão
Tempestade em fúria
Cinzas de vulcão

Anna Karenina   

a valsa da noite



sentada...
... num banco antigo
a olhar a lua cheia
encontro com a solidão
que a lua sofre também
eu me sinto tua irmã
lua eu sou o  teu abrigo
antes que o vento  açoite
vem pra terra...lua vem
vem comigo...eu te convido
a dançar a valsa da noite


anna karenina

senhora da estrada



Sou  senhora das estradas
Que marchou por entre espinhos
Procurando nas madrugadas
As leis que aqui foram escritas
Semeei cardo e azevinho
 Nesse lado do caminho
Pra seguir minha jornada
Nessa floresta maldita
Ali embaixo da arvore
Milenar de belo esteio
Minhas duvidas eu vejo
Nesse grande
 E estranho espelho
Espero a borrasca passar
Pra que eu possa voltar
Para o lar que tanto almejo
Minha fome de saber
Transforma-se em agonia
Minhas almas são exatas
No compor a poesia
Mas assim mesmo me entrego
Na procura da magia


Anna Karenina

dias de janeiro



Queria por um instante
Ser somente a doce amante
Desses dias de janeiro
Minha cabeça gira solta
Como de fúria envolta
Fúria que vem do mar
Nas estradas que andei
Sucumbi na lei das pedras
Se esse pergaminho reza
A lei que aqui me trouxe
Eu seria erva daninha
Qualquer rosa sem espinho
Sem galhos e sem flor
Mas sou um ser distante
De aparência hilariante
No horizonte a vagar
A procura do amor


Anna Karenina

domingo, 24 de janeiro de 2010

solidão



A solidão fere a alma
Como espada afiada
Nas lembranças de um amor
Nas madrugadas insones
Nas manhãs sem esperança
Nos dias que voam no tempo
Nas angustias das lembranças
A solidão colhe seus frutos
Na hora do desapego
Quando o coração com medo
Ja Desistiu de amar
Sente a vida lhe fugir
Como algo a ressurgir
Em um raio de luar
A solidão tem remédio
Quando cheio de tédio
O coração grita não


Anna Karenina

amor platônico



Ainda me lembro
Que eu posso sorrir
Que eu posso cantar
Ainda me lembro
Que num dia pequeno
 De sentimentos extremos
 Eu posso chorar
Chorar faz parte da vida
Assim como o sorriso
Assim como o cantar
Sonhando com tempos
 De flores e amores
Colhemos as dores
 E muita ilusão
O mundo è pequeno demais
Para conter nossos ais
 Nossas lágrimas a cair
Só assim sou capaz
 De viver de ilusão
Não deixe
 Que um amor platônico
Te leve da vida
 Toda inspirarão
Resgate o romantismo
A doce poesia, a eterna magia
Que vem da canção


Anna karenina

As paixões que movem o mundo



Grandes pedras, grandes rios
O homem se acha grande
Arvorem milenares... Arrebol
Buscando o calo do sol
A impotência da vida
Tira-nos a fonte e a água
Pra jogar na enxurrada
Famigerada sentença
Vertida em nossas cabeças
Somos o próprio solo profundo
Vivemos em profundo sono
Esmagando a vaidade
Em busca da falsidade
Alguns querem ser deuses
No limite da razão
Só sobrevive o coração
Quando desta ganha erra
Nesse som de pouco tempo
Entre os átrios do templo
Deu- se o grito de guerra
As paixões que movem o mundo
Estão em cova funda
Debaixo da grande terra



Anna karenina

sábado, 23 de janeiro de 2010

laços da vida



Os laços que tenho com a vida
Nasceram quando eu nasci
Eles me acompanharão
 Até o dia de partir
São laços que movem minha alma
 E meu modo de sentir
São laços ternos de afeto
 E de tudo que aprendi
O respeito às leis de Deus
 E também aos meus irmãos
Que vieram pra esse vale
com laços de coração
Laços de coerência
 Nas coisas exatas da vida
Amor carinho e aconchego
Uma família um lar
Amigos que me acompanham
Família que vem do sangue
Laços de encantamento
 No amor desesperado
No coração da noite
 Laços desencontrados
 De um amor que se foi
 Com laços desamarrados
Laços de alegria
 E tristezas fazem parte
Quem nunca sofreu na vida
 Pouco conhece da arte
Dessa arte de viver
Da quais laços são  pra valer
Laços de destemor
 Pra afugentar os meus medos
Em momentos de dor
 Laços de aconchego
São laços multicores
 De seda pura e cetim
Só a morte ou a loucura
Nesses laços põem fim



Anna Karenina

medo de ter medo



Somos reféns de nós mesmo
No escuro dos sentimentos
Como um quarto mal assombrado
Que prolonga os sofrimentos
Mãos atadas, pés atados
A boca amordaçada
A cabeça em desalinho
A alma despedaçada
A angustia toma conta
 Do coração do aflito
Um grito desesperado
Ouve- se no infinito
Nas sombras das noites sem lua
Nos dias de sol ardente
Somos reféns do temor
De sermos  pra sempre carentes
Medo de ter medo
Acarreta medo maior
Refém do medo constante
Sentindo- o a cada instante
Nas voltas que dá a vida
Na vida que só tem surpresas
Estamos atados ao chão
Porem reféns de nós mesmo



Anna Karenina


Eu sigo a rota da estrela
A chama vermelha de fogo e calor
Eu lanço meu grito infinito
 No pé da montanha que abriga o amor
Nas curvas da estrada à noitinha
Espero a lua pra me acompanhar
Divido meu dia de trégua
Na selva de pedra
Entre a terra e o mar
Silencio na beira do abismo
O instinto selvagem que um dia brotou
Sou alma de grande coragem
Dos anjos a linguagem
Dos reis a linhagem por onde reinou
A lama que cobre o pântano
O verde das folhas
Do rico verão
No outono eu vejo a noite
 De insônia batendo
 No meu coração
Eu travo o amargo da fúria do povo calado
Sem Deus sem ninguém
E passo meu passo mais lento
E vejo o renovo que vem do além


Anna Karenina


foto web
Me encontro rodando na dança da vida
A dança das luzes coisas repetidas
Sempre vai o pensamento em breves partidas
Longas madrugadas sem sono sem vida
Sempre vivo em meu lamento de viver a flor
Dançando nas areias do tempo e da dor
Que não respeita lamento e cai de grão em grão
Na terra vermelha de seca e ilusão
Levanta a poeira subindo a ladeira da estrada do sol
Cantando a cantiga que vem do luar um jeito de amar
Em voz de ninar Acorda o arrebol
Alerta e contente são coisas de gente
Procurando o amor procurando a sorte
Descendo a ladeira La vai essa gente
Descrente e carente na dança da morte


Anna Karenina

encontro marcado



Espero-te na fonte azul
Nas pedras douradas
 Das águas encantadas
Lembro-me...
,,, do ultimo encontro
Onde sol e chuva
 Encontraram-se também
Vejo-te com pele dourada
Sereia  encantada
 Eu era da tua vida
Você que se foi
 Por instantes...
 Na margem do tempo
Nas asas do vento
Sedento de amor


Anna Karenina

uma doce laranja azeda



A vida nada mais é
Que um paiol de incertezas
Verdades e mentiras
 Todas postas sobre a mesa
Ilusão e magia
Medo e tribulação   
Alegria e  sintonia
Magoas e tristezas
Vive-se e se ama a vida
Mesmo com esses requintes
De crueldade e bondade
Que nos da tanta destreza
A vida nada mais é
Que uma doce laranja azeda


Anna Karenina

http://depressaoepoesia.ning.com/
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alma peregrina




Sou filha de luz distante
Que brilha sob a neblina
Sou esfera, sou triângulo
Sou a flor da campina
Nesse doce mistério
Que envolve o meu viver
Levo aos montes o silencio
E o direito de nascer
O direito a ver a luz
 Das cambraias que me vestem
A singular menina
Que em meu corpo padece
Distraio-me e caio longe
 A procura de mim mesma
Sinto a carícia da noite
Da lua e das estrelas
 Somente as águas do córrego
 Matam a minha sede
Sou canina, onça felina
Leoa em sua destreza
Sou ainda infante
sigo a voz...
que vem do sul
Viajo no astro rei
Coberta de manto azul
Mas não sou forte sou fraca
Sou alma de pedinte
Que implora compaixão
Sou alma peregrina
 Voando na imensidão


anna karenina

minha sede de saber



No imenso escuro
Da minha inconsciência
Sinto luzes se acenderem
Um brilho forte e intenso
Que ilumina a escuridão
Vejo por telas...
De guache todas pintadas
Todas em cores variadas
Destruir minha ignorância
Minha sede de saber
Meu alento de viver...
Minha sabedoria minguada
A verdadeira flecha que fere
Foi atirada sem direção
Paredes fortificadas
Servem de guardião
Na leveza dessa pena
Com que escrevo
Minhas penas...
Meus temores e ilusão
São sussurros no escuro
São palavras de ouro puro
Jogadas na ventania
A encher a terra vazia


Anna Karenina

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

amor eterno



Nesse lindo sonho
Mais parece real
Eu a margem de um rio
Esperando você
Sua sombra é luz
Sua voz doce encanto
Seu semblante sereno
Suas mãos tão macias
Eu me sinto rainha
 De terras tranqüilas
Sereia morena
Da beira do rio
Espanto o medo
 De um dia acordar
 E faço o enredo
 Pra história contar
Amo-te ausente
Amo-te presente
Amo-te agora
Amarei-te eternamente
O tempo e o infinito
Os ventos do norte
 Não espantam um amor
Mesmo depois da morte



Anna Karenina


Homenagem ao meu amado Gabriel que partiu tão cedo
Amo-te eternamente meu doce anjo

O SOM DA AVE MARIA




Sempre em meus pensamentos
Dias de eterna lembrança
Quando ainda criança
Já cansada da esperança
Toda manhã eu ouvia
Para poder acordar...
 O som da Ave Maria
Eram notas maviosas
Onde rosas cor de rosa
Perfumavam o lugar
Como harpa angelical
Que espanta todo mal
As notas daquela canção
Me apertava o coração
Assim eu seguia a vida
 A sentir a solidão
Sem lar nem nada de meu
Eu construí o meu Eu
Sob a luz da inspirarão
E hoje passado os anos
Entre risos e enganos
Entre tristezas e alegrias
Algo me sobe a garganta
Como a me sufocar
Meu coração dispara
Fico às vezes sem ar
Quando ouço novamente
Aquele som majestoso
No nascer de um novo dia
O tocar da Ave Maria...


Anna Karenina

Lembranças do internato

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

cantiga de ninar pra meu amor



Feche os olhos
 E sinta o momento
O doce encantamento
De você e a solidão
São instantes de ternura
Onde a amargura
Queima como o verão
A flor da pele as emoções
Tudo parece rodar
Nesse jeito de andar
Como a terra a girar
Vê que nasceu sozinho
Seguiu só o seu caminho
E só também voltará
As flores que um dia colheu
São pedras de museu
São historias pra contar
Se a vida fosse eterna
 Teria o som das cavernas
Teria o balanço do mar
Vive em ilusão
Procura a Mão amiga
Ouve a doce cantiga
De alguém a te ninar


Anna Karenina

ERGO MEUS OLHOS



È... O JEITO QUE EU  ACHEI
FOI SENTAR DEFRONTE O AQUÁRIO
VER OS PEIXINHOS NADAR
E PELO MENOS IMAGINAR
QUE ESTOU...
 LÀ DENTRO  TAMBÉM

ESSE CALOR TA DANADO
NOTICIAS RUIM DE TODO LADO
SÒ SE VE DESTRUIÇÃO
AS CHUVAS MATANDO GENTE   
A SECA GENTE MATANDO
DESTRUIÇÃO EM MASSA
 EM TERREMOTOS E VIOLÊNCIA
MEU DEUS ASSIM...
 ERGO MEUS OLHOS
SEI QUE NÃO TE ESCONDESTES
QUE ESTAS VENDO TUDO TAMBÉM
DA CONSOLO A ESSE POVO
QUE SOFRE TANTA AFLIÇÃO
PERDOA OS NOSSOS PECADOS
MANDA A TUA SOLUÇÃO
POIS NÃO É DO SER HUMANO
TRAÇAR SEUS PRÓPRIOS CAMINHOS
MAS TU MEU DEUS TEM PIEDADE
LEMBRA QUE SOMOS O PÓ DA TERRA
DAS FERAS QUE RONDAM NAS SOMBRAS
DA FÚRIA DA NATUREZA
DO DESAMOR E DESAFETO
POIS SÒ TU ÉS O ETERNO
BREVE TU NOS REDIMIRÁ
A REDENÇÃO CHEGARÁ
NÃO HAVERÁ MAIS CHORO
 NEM MORTE OU DESTRUIÇÃO
TEU FILHO AMADO JESUS
POR NÓS MORREU NUMA CRUZ
PRA NOS LIVRAR DA MALDIÇÃO



ANNA KARENINA

extinção




Lutar pra preservar
O que de bom restou
Lutar pra não perder
Tudo que se plantou
Viver pra rever a vida
Morrer pra sentir a lama
Segurança no limite
Geme o fraco e o forte ri
Somos espécies sem destino
Estamos virando
 Espécies em extinção
Breve será pouco
Breve seremos dois
Breve seremos um
E assim um dia
 Quando o sol nascer
Não haverá...
 Ninguém pra o receber


Anna Karenina

amor em forma de mulher



Teu nome não vai ficar
 Nos anais da história
Não receberas glórias
Nem reconhecimento
Mas o que fizestes
 Mostra que o amor
É o maior dos sentimentos
Pois salvastes
 A vida dos rebentos
Do teu rebento   
Heroína anônima ÈS
Amor em forma de mulher
Saístes do mundo vil
Com asas cor de anil
Vela agora onde estiver
Por uma promessa solene
Um dia tudo será passado
Nenhum mal será recordado


Homenagem a vovo que salvou seus netos nas enchentes do Brasil
E a todos os heróis e heroínas anônimos desse pais


Anna Karenina

LEMBRO ME QUE SÒ SEI MORRER



NA RUA DAS SOMBRAS ESTOU
CERCADA PELO SOM MUDO
DOS MEUS PRÓPRIOS GRITOS
O EMBALO DA MUSICA
 SEM TOM, SEM MELODIA
 OU AFINAÇÃO
O SOL MAIOR SERIA
 BEM MAIS QUENTE
QUE O DÒ MENOR
 DAS MINHAS AGONIAS
FAREI LER
 EM MEUS OLHOS FECHADOS
VEDADOS PELO TEMPO
A LUZ QUE DEIXOU DE BRILHAR
 NO RENASCIMENTO
SAI DE UM PORTO SEGURO
APORTEI EM ALTO MAR
MAS NÃO SEI NADAR
NÃO SEI NADA DA VIDA
NEM DA MORTE
 NEM DA SAUDADE
ANDO NAS MADRUGADAS
 A PROCURA DO MEU SONO
ENTRO NA AURORA
 ESPERANDO AMANHECER
SEMPRE INFELIZ, TRANCANDO
MEUS TESOUROS ENFERRUJADOS
LEMBRO-ME
QUE SÒ SEI MORRER


ANNA KARENINA

O Tetragrama YHVH





O Tetragrama YHVH (יהוה), refere-se ao nome do Deus de Israel em forma escrita já transliterada e, pois, latinizada, como de uso corrente na maioria das culturas atuais.

Originariamente, em aramaico e hebraico, era escrito e lido horizontalmente, da direita para esquerda יהוה; ou seja, HVHY. Formado por quatro consoantes hebraicas — Yud י Hêi ה Vav ו Hêi ה ou יהוה, o Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já por muitos séculos.

As letras da direita para esquerda segundo o alfabeto hebraico são:

    Hebraico     Pronúncia     Letra
    י     Yodh ou Yud     "Y"
    ה     He ou Hêi     "H"
    ו     Waw ou Vav     "V"
    ה     He ou Hêi     "H"

O tetragrama aparece mais de 6.800 vezes — sozinho ou em conjunção com outro "nome" — no texto hebraico do Antigo Testamento, a indicar, pois, tratar-se de nome muito conhecido e que dispensava a presença de sinais vocálicos auxiliares (as vogais intercalares).

Os nomes YaHVeH (vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em português para Jeová), são transliterações possíveis nas línguas portuguesas e espanholas , mas alguns eruditos preferem o uso mais primitivo do nome das quatro consoantes YHVH, já outros eruditos favorecem o nome Javé (Yahvéh ou JaHWeH). Ainda alguns destes estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH), seja correcta, sendo esta última, a pronúncia mais popular do Nome de Deus em vários idiomas.


Vaticano

Em uma carta datada de 29 de junho de 2008, o Vaticano emitiu uma nota oficial, orientando para que o nome Iavé deixe de ser utilizado no serviço litúrgico católico romano. A medida não afetaria significativamente a linguagem litúrgica, uma vez que o termo não consta das traduções oficiais dos missais romanos, mas implicaria na modificação de alguns hinários.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




SERIA JUSTO ESCONDER OU DESPREZAR O NOME VERDADEIRO DE DEUS POR CAUSA DE ALGUNS HINÁRIOS?

UM BRINDE



BEBO O FEL QUE ACUMULEI
NAS HORAS DE GRANDE AFLIÇÃO
BEBO A SAÚDE DO REI
QUE NÃO SABE TER RAZÃO
BEBO A TRISTEZA DAS AGUAS
QUANDO CORREM PARA O MAR
O DOCE SONO DO ANJO
QUE AINDA NÃO SABE PECAR


ANNA KARENINA

fim



Vim do nada
Sou o nada
Vou pro nada
Mas não sei nadar
Caindo em grandes rios
Grandes chuvas
Amargas a flor do mel
Abelha tonta e desterrada
Bela sílfide enigmática
Sou o tudo vim do tudo
Meu peso e de ouro e marfim
Me calo esperando o fim
Fim do nada
Fim do tudo
Tudo do nada
Tudo de mim


Anna karenina

tudo... nada



No chão a viga o martelo
No mar areia e ilusão
No céu leveza das nuvens
Na terra terror e destruição
Assim prosseguimos aqui
Sem documento ou razão
A vida um conto de fadas
A morte vileza e emoção
Eu canto as horas mortas
Eu grito no infinito
Eu choro as dores da lua
Vejo-me sem lar toda nua


Anna Karenina

acordaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Brasil



E as chuvas continuam matando
Cada vez mais noticias de destruição
O governo quer ganhar atenção mundial
Que nada... Chuva aqui com destruição
Já è coisa normal...
Seus políticos roubam descaradamente
Imagine um terremoto das extensões do Haiti no Brasil...
Sobraria alguém pra registrar os fatos?
As leis cada vez mais confusas
Não temos mais leis
Só projetos em discussão
Aqui é o pais do deixa pra depois
Deixa pra La, não tem verba nem jeito não
Os bandidos roubam suavemente
Tem até tempo de encenar seus crimes
Pois não existe punição
Pedofilos, assassinos a serem julgados
Mas todos estão nas ruas
Faltam verbas pras prisões
Quiseram desfazer da cantora Sandy
Porque teve coragem de falar algumas verdades
Esse é um pais que tem de aparecer
Pra ser o melhor do mundo...pra crescer
Nossos militares estão sendo levados pra outras terras

Muitos voltam nos caixões
Só as famílias choram e muitas até acham
Que é melhor um herói morto
Que um fraco vivo
Não temos verbas pra nada
Nem pra saúde, segurança e educação
Todos atrás de um premio
Quem sabe o Nobel...
A pátria enche a barriga de prêmios, elogios, e adulações
Somos um Haiti sem terremotos mortais
Com cara de fidalgo dos tempos reais
Que esconde a sujeira em baixo do tapete
E joga os trapos sujos na cesta de roupa suja
Temos de ajudar nossos irmãos sim...
Mas sem esquecer a pátria amada
Destruindo- se e alagada...
Temos de dar socorro aos mais necessitados
Mas por amor...
Não para aparecer
A ponto de a pátria amada esquecer
Somos um pais sofrido
Cheio de gente vaidosa
Que quer ser a melhor
Discutem quantos mais vão voar pra morte
Mas não importa...
Brasileiro quer ser herói
Ninguém do planalto vai a luta
Só sabem mandar
Seria bom por os membros todos do governo
Para irem literalmente à luta
Em vez de só comandar
E ficarem sentados
Em suas belas salas de estar
Dormindo o sono dos anjos
Enquanto muitos morrem em seu lugar
Vai pra luta lutar
Senhores de proezas
Não se escondam embaixo da mesa
E mandam outros em seu lugar
Alexandre o grande e muitos outros reis
Eram os chefes de seus exércitos
Mas não de longe...
Na frente da linha de batalha
Eram corajosos não temiam a navalha
Nossa terra de florestas e paisagens estonteantes
O super pais das terras distantes
Um belo gigante...
Que continua adormecer
Acordaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...Brasil
Teu povo ta morrendo
Vem socorrer
Os filhos que desafiam a própria morte
Pra te defender


Anna Karenina

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

o celeiro



Quando entrares  no celeiro
 Feche a porta...
Não deixe a maldade entrar
Aqui guardas teu trigo
Teu almoço e teu jantar
Teu tesouro encantado
A magia de viver
Leva contigo a chave
Cuidado pra não perder
Não te prendas a beleza
O encanto do luar
Pois a lua não è tua
Só pense em navegar
Velejas em águas altas
Farol longe a cintilar
Não te percas no caminho
Nem na terra
Nem no mar


Anna Karenina

esconderijo




imagem google


Vou deixar a candeia acesa
 Ali sobre a mesa
Pra te iluminar...
Na lareira as chamas vermelhas
Do fogo do frio
A te espreitar...
No recanto na beira do canto
Uma nobre cadeira
Pra você sentar
E no alto do fundo do teto
Um cofre secreto
Pois La vou estar...


Anna Karenina

o tempo



Em tempos de paz
Em tempos de guerra
O tempo senhor dos tempos
Tempos de livramento
Tempos de escravidão
Tempos de luz intensa
Tempos de escuridão
O tempo não perdoa o tempo
Nem da tempo a explicação
Chega devagar ..com o tempo
Na luz que emana dos tempos
E passando assim o tempo
É tempo de expiação


Anna Karenina

armagedon



A face do mal
A face do bem
Nada nos cobre
Nada nos muda
O sonho do medo
A cor do altar
O manto negro
Suave incenso no ar
A luz da vileza
A voz abstrata
Caindo as estrelas
Só restam escombros
Tremor que se parte
Em dois pesos iguais
A cor do pecado
A rua da cruz
Levante e respire
Ar de ventania
Viração de covardia
A cor da maldade
Óleo não misture- se ao vinho
Não fareis mal
Ao azeite nem a oliveira


Anna karenina

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

a morte da virtuose



Sempre branca cor de nuvem
Gelo das descidas dos mares
Luar enfeitiçado pelo ar
Areia onde posso pisar
São três almas, três infinitos
Três grandes gritos
De consternação
Anjo esplêndido de beleza
São primores, falsos amores
Muitas flores
Na hora da partida
Féretro branco
Tanto espanto
Luz divina
Choro de saudades
Velas acesas sobre a mesa
A virtuose em seu caixão
Digo adeus...
Adeus solidão
Adeus medo
Adeus paixão
Voando já estou na imensidão


Anna karenina

sinfonia da mata



Quando entrei na floresta

Meu coração palpitou

Ao som do canto dos pássaros

Das águas do grande riacho

Essa linda natureza

Me desperta emoções

Alegria e delírios

Que transformo em canções

O balanço sutil das folhas

Embaladas pelo vento

Neste santuário verde

Onde a paz e harmonia

Sem entrelaçam todo dia

Os repteis nas folhas secas

Espalhadas pelo chão

Passam despercebidos

A procura de seus ninhos

Em cima das grandes árvores

Espreguiça-se o passarinho

Nesse recanto das águas

Areia de igarapé

Há silencio e santidade

Nas flores de varias cores

No ar o cheiro de pinho

Despertam-nos mil primores

Quando chego à cascata

Ouço o canto das águas

Ouço o som ribeirinho

Da sinfonia das matas


Anna karenina

aNNA kARENINA dO sERTão



Romance trágico e maravilhoso do qual ganhei o nome
Anna Karenina

de Leon Nikolaievitch Tolstói



Sou mulher arretada
Parente de Lampião
Sou a Anna Karenina
Caipira e menina
Nascida aqui no sertão
E que no sertão se criou...
Não vou terminar minha vida
Como a Anna de Moscou
Vivo aqui nas campinas
A andar pelas montanhas
Vivendo essa loucura
Que é a arte de viver
Entre riachos e colinas
Minha alma pequenina
Meu coração de mel
Não guarda nenhuma maldade
Um dia deixarei saudade



Anna Karenina

minha estrada de criança...



Nas suaves madrugadas
Eu encontro uma saída
Pra minha saudade escondida
Saudades da igrejinha
Do passeio à tardinha
Dos flertes sempre inocentes
Era um tempo de ternura
Onde a maldade e a ganância
Passavam longe dali...
Os namoricos decentes
As amizades francas
O meu tempo de bonança
Minha estrada de criança
Hoje tudo está mudado
Namoro só se for à cama
Amizade e falsidade...
Quebrando assim o encanto...
Do suave tempo inocente
Aquela gostosa magia...
Reinava naqueles dias
Mas hoje no tempo presente...
Saudade nunca se sente...




anna karenina

SARA NIETO & JOSE MANUEL CARREÑO-LA VIUDA ALEGRE

"Moça com brinco de pérola"


"Moça com brinco de pérola" (1665-1666) - famoso quadro do pintor holandês Vermeer – que parece transportar em seus quadros um enigma idêntico ao do sorriso da Gioconda

SARA NIETO & GILLES MAIDON ANA KARENINA

domingo, 17 de janeiro de 2010

Poetas continuam sem teto



Repentista empregado
Poetas continuam sem teto
São coisas que separadas
Só geram o desafeto
Porque tudo é poesia
Foi escrito é emoção
Não há poeta, sem repente
Nem repentista, sem poesia
É tudo da arte das letras
Novelista ou contista
Tudo faz parte da arte
Tudo é obra de artista

Anna Karenina

sò degenera o corpo fisico



Não desistas da saudade
Que amarga o fundo do peito
Guarda- a com muito jeito
Pois um dia tudo muda
Assim [como gira a terra ]
Giram nossos eventos
A vida se mostra instável
Cada dia um elemento
Cada dia um sofrer
Cada dia um querer
Uma dor pra resistir
Cada dia uma alegria
Um motivo pra sorrir
Nada è pra sempre
Nada permanece
A alma não envelhece
Nesse destino esquisito
Só degenera o corpo físico


Anna Karenina

sábado, 16 de janeiro de 2010

quero sonhar...sonhar



Quero a amargura da saudade
E o vento das madrugadas
Quero o grito do aflito
E o amor do ser bendito
Quero poder ver a mão
Das rosas a tirar seus espinhos
Quero sonhar... Sonhar
Com um mundo sem fome, morte e destruição
Quero viver com meu amigo... Meu irmão
Quero o doce do mel
 transformando o fel
Em delicias de manà
Quero a languidez da lua
 toda linda toda nua
Pelo céu a passear
Quero o fim da violência
Que ouçam a voz da clemência
A reverberar pelo ar


Anna Karenina

Estou indo embora....Homenagem a Zilda Arns



Zilda Arns foi sepultada com a bandeira do Brasil. (Foto: Glauco Araújo/G1)

Estou indo embora...
Sim, irei para sempre
Vou partir na madrugada
Sigo pra terra encantada
Aonde não existem
Morte e sofrimento...
La verei flocos de nuvens
Branco como algodão
Entrarei no meu palácio
Onde a sabedoria mora
Lavarei meus pés na água
Do riacho cristalino
Comerei frutas e mel
Trazidas do próprio céu
Contarei estrelas de dia
Verei sol a meia noite
Eterno será meu sorriso
Sigo ao encontro dos anjos
Cantarei minha romanza
Pra ouvidos celestiais
Esquecerei que um dia
Vivi num mundo de ais
Subirei em altos montes
Passarei por fortes pontes
A sombra de laranjais
Serei eu e minha alma
Serei alma e pensamento
Prostrarei-me ao trono branco
Que sustenta o firmamento


.Homenagem a Zilda Arns


Anna Karenina

a noiva



Como véu, caindo
 De resplandecente dama
Que ao altar caminha
 Com seus segredos
A natureza revela
 Em sua rara beleza
Florestas, águas e colinas
 , montanhas e verde grama
Que são tapetes das campinas
Cobrindo- se com manto branco
A original realeza,
Na dança de miríades de ninfas
 Onde a paz e o amor
 Não traz o pranto


anna Karenina