quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

coraçÃO x razÃO



Ontem fui mais coração que razão
Hoje penso mais nas conseqüências
Amanhã não quero chorar
Com pesos na consciência
Das gramíneas do campo fiz meu leito
Meu mundo tem luz natural
A lua me espreita a noite
O sol me acorda com luz
Nas águas do igarapé me refresco
Deleito-me com flores silvestres
Se um dia eu morrer nesse templo
Meu jazigo será de cipreste
Na manhã, madrugada sem aurora.
No infinito nascer de um sol frio
Eu elevo minha alma às matas
Meu grito a  ecoar no infinito
Desço a montanha de gelo
Embalo-me nas águas do rio



Anna Karenina

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