Somos reféns de nós mesmo
No escuro dos sentimentos
Como um quarto mal assombrado
Que prolonga os sofrimentos
Mãos atadas, pés atados
A boca amordaçada
A cabeça em desalinho
A alma despedaçada
A angustia toma conta
Do coração do aflito
Um grito desesperado
Ouve- se no infinito
Nas sombras das noites sem lua
Nos dias de sol ardente
Somos reféns do temor
De sermos pra sempre carentes
Medo de ter medo
Acarreta medo maior
Refém do medo constante
Sentindo- o a cada instante
Nas voltas que dá a vida
Na vida que só tem surpresas
Estamos atados ao chão
Porem reféns de nós mesmo
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