sábado, 27 de fevereiro de 2010

campos de trigo


No pequeno primitivo palco
Onde a canseira da existência
 Tediosa faz se sentir
Levantar e ir à luta sem tropeçar
 Sem ter medo dos espinhos
Faz-nos avançar...
Desço ladeira abaixo
 Distraindo-me com o capinzal
 Plantado de ambos os lados
Logo ali o ruído...
 De uma rolinha fogo apagou
Tira-me de meus devaneios
Existir?Eis a questão
 Ser vivo outra razão
Vamos andando...
 Com grossas correntes de ferro
 Atadas a nossos pés
Podemos ser o que queremos
Podemos ir a qualquer lugar
Medo e angustia...
 Entrelaçam-se nas escolhas
E a duvida em dividir
 O que já é repartido
No medo das sombras do mal
Vem na distancia do vento
 Como se fosse um lamento
Esquecido nos campos
 De trigos do memorial


anna karenina

Nenhum comentário:

Postar um comentário