quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

donzela da noite


Silencio inquietante
 de forma marcante
Candeia na Mão
Pés sobre o chão
Caminha vacilante
Pra perto da fonte
Donzela da noite
Flor de açafrão
Desliza em puro
 véu de rendilha
Nos braços os traços
 da branca mantilha
Com olhos surpresos
Na beira do medo
Levanta a mortalha
 da vida das sombras
Sentir sem sorrir
 o vento no rosto
Cabelo alinhado
Com fita vermelha
Descobre a rotina
 da serenidade
Encontra na sina
 a fatalidade...

Anna Karenina

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