sexta-feira, 5 de março de 2010

olhando por tras da velhice


Por trás do rosto de um ser humano velho
Ainda se encontram traços da beleza radiante
Hoje o fulgor da juventude secou naquela bela flor
Onde a beleza feneceu... E a seda já virou linho
Mas se olharmos os traços ali contidos
Podemos ver o belo rapaz
Ou a bela jovem que antes foram
Os traços do encanto físico
 Nunca morrem antes do seu dono
A juventude nos dá o melhor da formosura
Mas a velhice às vezes a transforma em amargura
Ser belo e jovem é ser divino
Apesar de que não esqueçamos
A beleza interior que nunca morre e é a mais nobre
Pois a beleza exterior tem seu limite
Por trás do rosto de um velho
Existiu um Adônis ou uma Afrodite


Anna karenina

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