terça-feira, 6 de abril de 2010

a morte de uma rosa


Aquela rosa era o primor da estação das flores
O veludo das suas pétalas e o perfume que exalava
Ate os brutos embriagavam
Na sutileza do seu tempo
Sentia o beijo do vento
E caricias das borboletas
Quando o sol deitou no horizonte
O sinistro crepúsculo cobriu sua fronte
E desmaiou o seu sorriso
Era o fim...
O findar da rosa dos ventos
O fenecer da rosa dos tempos
Que encantou todos os elementos
Murchou então...
E suas pétalas ainda acordadas caíram no chão
Virou alimento vital pra roseira ainda bela
Nessa magnífica e divina aquarela
Daquela seiva já quase morta
Daquela rosa tão formosa...
Viu -se na roseira brotar um botão
Era o ciclo da criação



Anna Karenina

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