Vem o trem do meio dia
Apitando na estação
Esse trem não traz ninguém
Que balance meu coração
Subo a rampa da floresta
E da fresta de uma pedra
Vou o trem espionar
E ver os que vão chegar
Ver as damas em finas sedas
E perfumes de jasmim
Seus rebentos rechonchudos
Mais parecem querubins
Carregando as bagagens
Vai atrás o moço pobre
O cavalheiro ao lado
Parece de sangue nobre
São personagens perfeitos
De uma vida de riqueza
Em seus modos suas vestes
Vê- se logo a beleza
Olho nos trapos que visto
E reflito sobre a vida
Seu moço não é inveja
É só um lampejo de espírito
Porque uns nascem tão pobres
Enquanto outros tão ricos...?
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