Sexta, 9 de abril de 2010, 18h30
Ricardo Teixeira teme "sérios problemas" com atrasos para 2014
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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, revelou temer que a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, sofra "sérios problemas" se as obras para construção dos estádios e de infraestrutura não começarem nas próximas semanas.
"Se elas não começarem até o começo de maio, passaremos por sérios problemas", disse o mandatário do futebol nacional nesta quinta-feira, durante cerimônia na Academia Brasileira de Letras (ABL), em que também estiveram presente o técnico da seleção brasileira, Dunga, e João Havelange, ex-presidente da Fifa.
Quando questionado se os atrasos nas obras da Copa do Mundo poderiam reduzir o número de cidades-sedes de doze para dez, Teixeira foi enfático e disse que não tratará do assunto antes do decisivo dia 3 de maio.
"Não falo sobre hipóteses. Vou aguardar o dia 3", disse o presidente da CBF, que também culpou a crise política vivida por Brasília pelo atraso nas obras do Distrito Federal. O governador José Roberto Arruda havia prometido construir o estádio mais caro da Copa, mas foi afastado do cargo.
Gazeta Esportiva
Não entendo, nada de politica e nem quero entender
entendo da dor dessa gente, pobre e humilde e também os mais abonados pela vida,que estão perdendo famílias,amigos,vizinhos e até a própria vida
do horror que isso causa em nós, mesmo morando em lugar, com menos perigo
vi a foto do rapaz, chorando por não ter conseguido, salvar mulher e filho
o pai que perdeu as filhas
são muitas historias, de cortar o coração até da pessoa, mais fria emocionalmente
são tragédias anunciadas
onde se tivesse um cuidado maior, pra liberar áreas pra construir, poderia evitar isso
todos os governos, que passam pelo Brasil, passam por tragedias ,em seus governos
muitos não sabem o que dizer, das outras catástrofes,como tsunamis,terremotos e outras tragedias da natureza
não sei de quem é a culpa,de Deus é que não pode ser
ele não esta destruindo, a terra com poluição, desmatamentos
moradias irregulares ETC...
milhões gastos em coisas banais, viagens banais de políticos,festas,churrascos, regados a chop nas grandes rodas
a maioria paga com dinheiro, que seria destinado ,ao conforto e segurança de nòs, os pagadores de impostos
temos de dar a César, o que é de César
mas infelizmente os Césares ,não estão fazendo jus, ao que o povo paga
anna karenina
no meio de tanta tragèdia, ainda pensam no que vai, acontecer em 2014
enfim...ai vem 2014
mas deixa pra LÁ
afinal a vida tem de continuar...Não é assim que dizem...?
e os gastos prioritários, do pais nunca foi nem, será o ser humano
Nós, todos os brasileiros
quarta-feira, 21 de julho de 2010
a terra do amanhecer
estou triste...
a tristeza vem
e eu vou caminhar
andar
nas estranhas estradas
que a vida
me preparar
ver essa gente
cansada
que não tem
por quem chamar
sentir
o barulho das ondas
juntando se
a chuva a desaguar
eu sofro
não só por mim
que ainda tenho
onde morar
sofro
por meus irmãos
que na catástrofe
também estão a chorar
lágrimas
transformadas em sangue
por quem não mais voltará
como estão
esses corações
de amargura e de dor
esse povo
já tão sofrido
tão carente de amor
eu nada posso fazer
além de uma prece
oferecer
e pedir a Jeová
que traga teu reino
oh JAH...
só teu reino
teu amparo
pode essa angústia curar
ao introduzir
teu reinado
sem humanos
pra atrapalhar
trazer os que se foram
e devolver
aos seus lugares
um dia a tua voz
todos eles ouvirão
pois tu terás saudades
do trabalho de tuas mãos
e nessa terra eterna
onde a dor não haverá
a morte teve a sentença
e jamais existirá
essa terra da noite triste
breve vai perecer
e abriremos nossos olhos
na terra do amanhecer
anna karenina
baseado no livro de Jò
sou a sombra de passados
a tristeza tornou se minha irmã
e o fel a refeição das minhas manhãs
nunca mais ouvi a voz do bem te vi
nem o assovio do juriti
estou morta por dentro
embora viva meu lamento
cai de um céu de estrelas
me empurraram com vilaneza
se aproveitando
da minha fraqueza
diante dos sinais dos tempos
meu pai negou minha existência
e minha mãe
me desconheceu
por muito tempo
as vezes me pergunto
se realmente eu nasci
não eu não nasci
sou a sombra de passados
exterminados
antes que a terra veio a luz
talvez restos em evolução
de algum projeto que não deu certo
minha alma ta de joelhos
e meu coração
já bate fraco no meu peito
a respiração difícil
e eu prefiro a cova
profunda e úmida
pra onde vamos nos filhos de Eva
no derradeiro
suspiro da humanidade
meu Deus
não estou vivendo
esse dia de humilhação
estarei sonhando,meu Senhor?????????????
anna karenina
sou um animal humano
no sereno agora estou
qual animal que hibernou
a espera do aquecimento
tento ver atrás das linhas
de um novo amanhecer
se posso sobreviver
ao peso da minha dor
sou um animal humano
racional e destrutivo
que bebe o fel da vida
se viver é essa lei
se calar e aquietar
raciocinar e perdoar
qual animal pode viver?
os mortos tranquilos estão
na plena escuridão
não pensam
não sofrem
nem glorificam
nessa vida penei muito
pra pagar os meus pecados
vou entrar num mero barco
e deixar -me perder de vista
anna karenina
o sol nasce para todos
a vida em si ...
a vida que move
o universo...
somos a parte
mais importante desse projeto
...dessa bela criação
todos de formas belas
negros,amarelos...
vermelhos e brancos
constituímos uma aquarela
da mais viva emoção
e nessa aquarela viva
de labor e alegria...
verdades e hipocrisias
temos o nosso lugar
não deixe de perceber...
que ninguém tem que morrer
para o outro viver...
é só questão de pensar
e usar a vida nos dada
como fonte de água clara
respeitar o espaço alheio...
sem ter de se olhar em espelhos
sem ter de se envergonhar
sem usar de muitos meios
para outros desestimular
eu sou eu ...você è você
todos temos nossos direitos
de ir,vir e falar...
as nossas mazelas são nossas
não atire em outras costas
o que não podes suportar
a vida é sempre curta...
não carece de disputa
o sol nasce para todos
cada qual tem seu lugar
anna karenina
tribunal da vida
a noite vai embora
dando lugar a madrugada
já impaciente...
...na demora de aparecer
ainda estou aqui a pensar
pensar no que o dia me trará
sou uma ré a enfrentar
o pelotão...
...de fuzilamento sem temer
minha vida destrinchada
já basta de viver
nada temo
nada devo
pois minha dignidade
tenho de defender
ninguém pode tirar de mim
o que sou
o que fui
o que serei
o tempo senhor de tudo
a tudo pode responder
mas com certeza
desse cálice não beberei
aprendi que ser passivo
não significa ser herói
temos de batalhar contra
coisas que nos corroí
então espero tranquila
no tribunal da vida
a sentença a ser proferida
inocente ou bandida...
rua escura
essa rua tão escura
onde minha alma procura
rastros do amanhecer
nessa rua eu me perdi
tombei,quase morri
mas não perdi a razão
levantei- me toda rasgada
reconstruí minha alma
aquietei meu coração
noite
noite de ilusões
onde tudo parece perdido
vale a pena ter existido
pra vivenciar essa noite
noite de fantasmas do passado
coração acelerado de medo...da noite
noite tão segura e tão escura
nem a luz da lua nua
veio te encantar...oh noite
noite de lágrimas e sentimentos
só tu noite conheces meu sofrimento
e pode aliviar a minha dor
noite não me deixes aqui sozinha
a aves de rapina
procuram por meu eu...noite
Voltar novamente a ser criança
foto pessoal
minha neta Amanda e cachorro Spaick
Meu sonho não termina
Um sonho desde menina
Um dia as nuvens alcançar
Fazer uma ladeira ate o céu
Enfeitar de folhas de magnólia
Forrar com tapete vermelho
Um mural todo de espelho
Ser Alice, ser Dorinha
Branca de neve ou Rapunzel
Ver a vida do bom lado
Ser um conto de final feliz
Andar no carrossel das maravilhas
Sentir o vento forte e o rumor das ondas
Cobrir o espaço infinito com meu grito
De amor, fè e esperança
Voltar novamente a ser criança
Anna Karenina
amada criança
foto web
Criança, tu não entendes...
O limite da minha razão
Eu sei... Compreendo-te
Meu pequeno coração
Não se deixe magoar
Por coisas de pouco valor
No vale da sombra da morte
Deves passar sem temor
Sem rumo se um dia ficar...
Não se deixe amofinar
Relembre a voz da justiça
Que escutavas até cansar
Esqueça a amargura
Pois no amargo não tem mel
Levante tua cabeça
Memoriza este céu
Mesmo que te esqueças
Que o mar tem seus limites
E quando ele insisti
Inunda todo o lugar
Que a terra sempre à de girar
As estrelas continuarão
Lá nos céus sempre a brilhar
Mesmo que num certo tempo
Você mude de lugar...
Anna karenina
Relembrando minha tristeza sem fim
Feira de Santana, BA, 18h12min, PM.
Enquanto eu desço a ladeira
O que vai a minha alma?
Plumas, leves somente
Como passageiras nuvens
Rios onde as águas se encontram
Pelas ladeiras descendo
E perdida em meus pensamentos
Nas veias ferve o sangue nessa hora derradeira
Consola-me um lindo anjo
Dessa vida aventureira
Mesmo assim chora a minha alma
Enquanto eu desço a ladeira
Anna Karenina
poetisa descalça
Agora pertenço ao mar
Não quero absolvição
Dos meus pecados confessos
Quero o segredo das horas
Do tempo eu quero apenas
Do cadeado a chave
O enigma da existência
A morada da maldade
Que até hoje me assombra
Quero o murmúrio do arroio
Do mar eu quero as ondas
Afogar-me nessa espuma
Sentir a morte chegar
Girando assim como a terra
E no fundo descansar
Onde há montanhas eternas
Gritos de monstros marinhos
Não mais voltar a superfície
Nem precisa me chamar
Agora pertenço ao mar
Anna Karenina
Poetisa descalça
A morte da poesia
...Morreu a poesia...
...O poeta emudeceu...
Quebrou-se, o elo encantado
Entre a musa e seu amado...
Em sombras eternas esvaiu- se
Em terras desabitadas...
Luz prateada da lua
Ilumine o caminho...
Que tens agora a seguir
Até sua última morada...
O reino dos sedentos...
De... Amor e alegria
Em frias madrugadas...
De completa letargia
Morreu a poesia...
E calou- se o vento
A primavera...
Foi para o deserto
E nunca mais floriu...
A voz do trovador
A cantar o seu amor...
Evanesceu- se no ar
Como brumas...
Em escabrosos pântanos
O poeta hoje suspira...
Sem ter mais...
O que escrever
Com o coração trancado
Sem vontade de viver...
Num canto da escrivaninha
Pena e papel empoeirados...
Morreram as ilusões
Os sonhos... Viraram pó
Com olhos de tristeza
Nessa insignificante vida
Sua voz canta baixinho
Sonetos... De despedidas
Anna Karenina
...O poeta emudeceu...
Quebrou-se, o elo encantado
Entre a musa e seu amado...
Em sombras eternas esvaiu- se
Em terras desabitadas...
Luz prateada da lua
Ilumine o caminho...
Que tens agora a seguir
Até sua última morada...
O reino dos sedentos...
De... Amor e alegria
Em frias madrugadas...
De completa letargia
Morreu a poesia...
E calou- se o vento
A primavera...
Foi para o deserto
E nunca mais floriu...
A voz do trovador
A cantar o seu amor...
Evanesceu- se no ar
Como brumas...
Em escabrosos pântanos
O poeta hoje suspira...
Sem ter mais...
O que escrever
Com o coração trancado
Sem vontade de viver...
Num canto da escrivaninha
Pena e papel empoeirados...
Morreram as ilusões
Os sonhos... Viraram pó
Com olhos de tristeza
Nessa insignificante vida
Sua voz canta baixinho
Sonetos... De despedidas
Anna Karenina
BANQUETE DE POESIAS
No belo salão a orquestra
Bem já no meio da festa
Tocando de Debussy o Arabesque
Num ambiente enlutado
Sentimentos embasbacados
Flores murchas por todo lado
E reis já destronados
Na grande mesa a iguaria
A ser servida nesse dia
Uma mistura de poesia, poemas.
Versos mortos e enterrados
Para aplacar a sede insana
Da triste figura humana
Que a mata todos os dias
E ainda veste o luto
Jogando a culpa no inculto
Os convivas desconfiados
Vendo fantasmas
Em todos os lados
Benzem-se na Ave Maria
Fantasmas de poesias...?
Que matamos todos os dias...?
E jogamos a culpa no Ogro...?
Anna karenina
Bem já no meio da festa
Tocando de Debussy o Arabesque
Num ambiente enlutado
Sentimentos embasbacados
Flores murchas por todo lado
E reis já destronados
Na grande mesa a iguaria
A ser servida nesse dia
Uma mistura de poesia, poemas.
Versos mortos e enterrados
Para aplacar a sede insana
Da triste figura humana
Que a mata todos os dias
E ainda veste o luto
Jogando a culpa no inculto
Os convivas desconfiados
Vendo fantasmas
Em todos os lados
Benzem-se na Ave Maria
Fantasmas de poesias...?
Que matamos todos os dias...?
E jogamos a culpa no Ogro...?
LIBERDADE DAS LETRAS
Viva a liberdade das letras
Viva a liberdade da escrita
Calem se os mortos na tumba
Nosso lema a gente grita
[Tirem o véu da mentira]
Vistam a túnica da verdade
Chega de perseguição
Só queremos liberdade
Liberdade de expressão
Poder o que sentir escrever
Sem ter que dar satisfação
A nenhum mestre do saber
Quebrem as algemas das letras
Para versos poderem formar
Versos livres sem censura
Poemas sem fechaduras
Lindas frases de amor
Com letras de qualquer cor
Anna karenina
Viva a liberdade da escrita
Calem se os mortos na tumba
Nosso lema a gente grita
[Tirem o véu da mentira]
Vistam a túnica da verdade
Chega de perseguição
Só queremos liberdade
Liberdade de expressão
Poder o que sentir escrever
Sem ter que dar satisfação
A nenhum mestre do saber
Quebrem as algemas das letras
Para versos poderem formar
Versos livres sem censura
Poemas sem fechaduras
Lindas frases de amor
Com letras de qualquer cor
Anna karenina
a dor
Quando cortamos as amarras
Das coisas que nos envolvem
Sabemos que a vida é voo livre
Um abrir de asas ao espaço infinito
Um gritar de dor quando a lança
Nos traspassa o peito...
Mas depois da ferida pensada
Descobrimos que a dor
Apesar de alucinante
Foi quase nada...
Menos do que a própria morte
Apesar de as vezes sentir-se frágil
Todo ser humano...
No seu interior... É forte
águas mornas
A fina chuva que cai
Traz-me lembranças de outrora
São pingos de diamantes
Que se vão ao romper da aurora
Abro a janela e observo
À noite já indo embora
Para dar lugar ao dia
Se não me falha a memória
Noites e dias se entrelaçam
Na minha linha do tempo
Vivo agora a vegetar
Sem nenhum contentamento
Só me resta a poesia
Pra me tirar do sofrimento
Navegando em águas mornas
Do mar dos meus sentimentos
Desejo que a chuva se vá
E com ela o meu tormento...
Pàginas da morte
Eu... Restos de dias escuros
Sou um carvalho bem seguro
Eu... Recordações do passado
Sou um novo livro rasgado
Nas páginas que ainda restam
Há restos de emoção
Sentimentos a flor da pele
Eu... Sou transformação
Há muito já não sonho
Pois as noites não são minhas
Nas páginas que mudam os dias...
Sou mármore... Sou pedra fria
Na lápide do santuário
Onde há recordações
Soando como sinos da morte
Mas eu sou vida, minha alma è forte.
Nas garras da inimiga
Que tenta me destruir
Encontro à força suprema
Para poder resistir...
Vento violento
Vento violento
Que o redemoinho trouxe
Derrubando as violetas
Minha roseira tão doce
Destruindo os caminhos
As árvores... No chão sem vida
Animais apavorados
Ventos dos quatro cantos
Torna-se num corpo só
Levanta a poeira da estrada
E arremessa o cipó
Não é vento é ventania
Anunciando pro sertão
Que a seca predomina
Destruindo a plantação
Desviando assim a chuva
Vai o vento a carregar
Minhas roupas do varal
Eu mal acabei de lavar
Destruindo a ilusão
Do sertanejo sofrido
Na espera da bonança
Já perdeu a esperança
A poetisa descalça
Raquel
Aquietas-te alma minha
Deixa o medo e o pesar
Já saístes do Egito
Nada pode te tocar
Faraó e seus exércitos
Estão no vermelho mar
Tenha calma oh querida
Tens um Deus para adorar
Breve a tua vida
Outro sol vai iluminar
Terá lugar a justiça
Sem os que querem difamar
Aquietas-te oh Raquel
Prova tua ambrosia
Lembra-te que a poesia
Essa sim...
Nunca vai te abandonar
Anna Karenina
A canção
A canção fala do vento
Fala da noite a canção
A canção fala da chuva
Que lava meu coração
Somente em jardim florido
A canção vai encontrar
Essa doce melodia
Nem todos sabem cantar
Poetisa descalça
A porta
Eu bem que poderia esperar
o mar e o rio
secarem
As estrelas de o céu caírem
E os deuses se afogarem
Assim mostraria a todos
onde mora a hipocrisia
O amargor e o desamor
Se fingir, finja que finge
Você não é a esfinge...
Que nos da enigmas torpes
Nem tampouco paradigmas
Aceite seu lado mal
Nem aponte no portal
A porta aberta de alguém
Feche a sua porta também
Pois na abertura da porta
Pode surgir o alem
Poetisa descalça
a figueira
Eu choro lágrimas da chuva
Choro as águas do mar
Sou uma rosa sem encanto
Um vendaval a formar
Sou a figueira tão tenra
Que frutos passou a brotar
Sou do infinito estrela
Sou amor, mas sem amar
Anna Karenina
Poetisa descalça
flores do inverno
Escrevi sobre flores
Flores do inverno
São damas mimosas com vestes magestosas
Flores da invernada
São flores da geada
Que sobrevivem alem do tempo
Não enfeitam nenhum altar
Sentem o beijo do vento
O sabor da branca neve
Que a seus pès vem se derramar
Anna karenina
Poetisa descalça
O pio da coruja
Estou só...
Só como toda a ordinária humanidade
Não reconhecem que estão sós
Não trazemos ninguém ao nascer e assim vamos morrer
Lentamente essa noite fria
Aquece minha alma vazia
Com um trago de licor
Amores que são passado
No tempo ficaram cansados
De um dia esperar por mim
Noite...noite vazia de solidão
O pio da coruja reverbera na escuridão
Anna Karenina
Poetisa descalça
O canto do infinito
O canto do infinito
Silencioso e aflito
Uma estrela a murmurar
Nas nuvens nesgas de pó
Poeira cósmica só
Grite o infinito na alma
Deixe o som dos silêncios
Do tempo do vento
A voz que faz tremer
O louco, o tolo
Os astros que muitos veem
A noite vem escrever
A historia que poucos leem
Anna Karenina
Poetisa descalça
sigo sem medos
Já não me importam os soberanos
Os imortais e os tiranos
Reis e rainhas não importam mais
Agora existo e eu insisto, medos e crimes não me atingem
Só me importa viver em paz
A minha essência è muito humana
Limpa, e sem figuras insanas
Meu átrio è forte,não cai jamais
Se o mal tentar-me arrastar
E a solidão me acompanhar
Já não direi... Eu tenho medo
Porque eu tenho um segredo
A vida è curta e sofrida, jogo no passado o que passou
Meu desencanto ao desamor
Poetisa descalça
aprender
Aprendi com as borboletas
Voam por entre flores
Asas soltas multicores
La vão elas em vôo liberto
Aprendi com os passarinhos
Cuidam todos dos seus ninhos
Nas àrvores e nos raminhos
Aprendi com os animais
Que viver já satisfaz
Não precisa se ter pressa
Na vida a hora esquecida
Assim como a hora da partida
A història ali contida
Como històrias de amor
Poetisa descalça
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