Bem já no meio da festa
Tocando de Debussy o Arabesque
Num ambiente enlutado
Sentimentos embasbacados
Flores murchas por todo lado
E reis já destronados
Na grande mesa a iguaria
A ser servida nesse dia
Uma mistura de poesia, poemas.
Versos mortos e enterrados
Para aplacar a sede insana
Da triste figura humana
Que a mata todos os dias
E ainda veste o luto
Jogando a culpa no inculto
Os convivas desconfiados
Vendo fantasmas
Em todos os lados
Benzem-se na Ave Maria
Fantasmas de poesias...?
Que matamos todos os dias...?
E jogamos a culpa no Ogro...?
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