quarta-feira, 21 de julho de 2010

a dor



Quando cortamos as amarras
Das coisas que nos envolvem
Sabemos que a vida é voo livre
Um abrir de asas ao espaço infinito
Um gritar de dor quando a lança
Nos traspassa o peito...
Mas depois da ferida pensada
Descobrimos que a dor
Apesar de alucinante
Foi quase nada...
Menos do que a própria morte
Apesar de as vezes sentir-se frágil
Todo ser humano...
No seu interior... É forte


Anna karenina

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