quarta-feira, 21 de julho de 2010

A morte da poesia

...Morreu a poesia...
...O poeta emudeceu...
Quebrou-se, o elo encantado
Entre a musa e seu amado...

Em sombras eternas esvaiu- se
Em terras desabitadas...
Luz prateada da lua
Ilumine o caminho...
Que tens agora a seguir
Até sua última morada...

O reino dos sedentos...
De... Amor e alegria
Em frias madrugadas...
De completa letargia
Morreu a poesia...
E calou- se o vento

A primavera...
Foi para o deserto
E nunca mais floriu...
A voz do trovador
A cantar o seu amor...
Evanesceu- se no ar

Como brumas...
Em escabrosos pântanos
O poeta hoje suspira...
Sem ter mais...
O que escrever

Com o coração trancado
Sem vontade de viver...
Num canto da escrivaninha
Pena e papel empoeirados...

Morreram as ilusões
Os sonhos... Viraram pó
Com olhos de tristeza
Nessa insignificante vida
Sua voz canta baixinho
Sonetos... De despedidas

Anna Karenina

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