quarta-feira, 21 de julho de 2010

Vento violento




Vento violento
Que o redemoinho trouxe
Derrubando as violetas
Minha roseira tão doce
Destruindo os caminhos
As árvores... No chão sem vida
Animais apavorados
Ventos dos quatro cantos
Torna-se num corpo só
Levanta a poeira da estrada
E arremessa o cipó
Não é vento é ventania
Anunciando pro sertão
Que a seca predomina
Destruindo a plantação
Desviando assim a chuva
Vai o vento a carregar
Minhas roupas do varal
Eu mal acabei de lavar
Destruindo a ilusão
Do sertanejo sofrido
Na espera da bonança
Já perdeu a esperança



Anna Karenina
A poetisa descalça

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