sábado, 4 de setembro de 2010

Poeta de coração

Não sou nada
E assim eu vou
Vivendo minhas mazelas
Eu nasci assim
eu sou sempre assim
Como dizia Gabriela

Mas estou contente
Mais do que sorridente
Eu tenho o meu quinhão

Escrevo demais da conta
Mas não é da conta de ninguém
Eu tenho nas veias a seiva
Da poesia nata
O que muitos não tem
Daquela sem nenhum arranjo
Tipo bicho bravo da mata

Prefiro ser humilde
Até mesmo ignorante
Vou avante
Meus pés sabem o caminho
Não me pesa o coração

Prefiro ser gente humilde
Fazer o que da na cabeça
Ser mesmo
Aquela metamorfose
Ambulante
Instigante

Mas não ter opiniões
Formadas sobre o que não sei
Ninguém aqui é rei
Nem nada sabe

Eu sou assim
Poeta de coração
Filha de doce canção
Pelo menos sei quem sou

Não sou irreal, prepotente
Como um bando de gente
Que nem sabem o que são



Anna k

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