Não sou nada
E assim eu vou
Vivendo minhas mazelas
Eu nasci assim
eu sou sempre assim
Como dizia Gabriela
Mas estou contente
Mais do que sorridente
Eu tenho o meu quinhão
Escrevo demais da conta
Mas não é da conta de ninguém
Eu tenho nas veias a seiva
Da poesia nata
O que muitos não tem
Daquela sem nenhum arranjo
Tipo bicho bravo da mata
Prefiro ser humilde
Até mesmo ignorante
Vou avante
Meus pés sabem o caminho
Não me pesa o coração
Prefiro ser gente humilde
Fazer o que da na cabeça
Ser mesmo
Aquela metamorfose
Ambulante
Instigante
Mas não ter opiniões
Formadas sobre o que não sei
Ninguém aqui é rei
Nem nada sabe
Eu sou assim
Poeta de coração
Filha de doce canção
Pelo menos sei quem sou
Não sou irreal, prepotente
Como um bando de gente
Que nem sabem o que são
Anna k
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