sábado, 4 de setembro de 2010

a rosa rubra

Ao florescer a rosa rubra
Contamos os dias do mundo
Seremos monges vitais
Contaremos os segundos
No cata-vento do tempo
Nas rosas orientais
Deixamos-nos navegar
Somos todos imortais
Somos colhedores de flores
Simples cavadores do chão
Realezas sem coroa
Somos estrelas
Fronteiras
Guerras frias
Guerras quentes
O poder da magia
Derrame de sangue inocente
Podemos a nós curar
Sem deixar o mundo doente
Quando florescer
A rosa rubra dos ventos...

Anna Karenina

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